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PASTORAL FAMILIAR

PASTORAL FAMILIAR
Coordenação da Região Pastoral Sede, Diocese de Guajará-Mirim

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

♥ CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 ♥

Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: Eis-me aqui, envia-me!
(Is 6,8)
...
Fraternidade e Juventude - CF 2013

Objetivo Geral
Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz.

Apresentação
Vivemos da morte-ressureição de Jesus Cristo! Seu nascimento, vida, gestos e palavras receberam sua plenificação na gratuídade da cruz. Cruz Transformação, ressureição!

Os quarenta dias que precedem a Cruz e a Ressureição sinalizam o caminho que a Igreja, na liturgia, nos oferece como possibilidade de sermos atingidos pela experiência redentora de Jesus Cristo. Nas celebrações, as le
ituras nos provocarão a seguir o Senhor até o "clarear do novo dia". Seguir, ouvindo as palavras da Escritura, é a expressão do desejo maior de sermos tomados na profundidade de nossas pessoas e comunidades pelo Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.

A Igreja, durante o tempo quaresmal, nos apresenta o jejum, a esmola e a oração, como exercícios preciosos, no caminho de nossa transformação em Jesus Cristo. A quaresma deve, portanto, vir iluminada pelo desejo de conversão. Nesse tempo especial, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB nos apresenta a Campanha da Fraternidade como itinirário de conversão pessoal, comunitário e social. Fraternidade e Juventude é o tema da Campanha para a quarsma em 2013. O lema é inspirado no profeta Isaías 6,8: "Eis-me aqui, envia-me!".


A Campanha da Fraternidade é uma campanha realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

- Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.

- Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.

O gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A destinação é a seguinte: 45% para a própria paróquia aplicar em programas de promoção humana; 35% para a Diocese aplicar na mesma finalidade; 10% para a CNBB Regional e 10% para a CNBB Nacional.


Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal no Rio Grande do Norte, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Em seu início, teve destacada atuação o Secretariado Nacional de Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que fora fundada no Brasil em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado de Ação Social era Dom Eugênio de Araújo Sales, e por isso, Presidente da Cáritas Brasileira. O fato de ser Administrador Apostólico de Natal explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e em todo o Rio Grande do Norte.

Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em andamento na época, e realizado pela primeira vez na quaresma de 1964. O tempo do Concílio foi fundamental para a concepção e estruturação da Campanha da Fraternidade, bem como o Plano Pastoral de Emergência e o Plano de Pastoral de Conjunto, enfim, para o desencadeamento da Pastoral Orgânica e outras iniciativas de renovação eclesial. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

Em 20 de dezembro de 1964, os Bispos aprovaram o fundamento inicial da mesma intitulado: Campanha da Fraternidade - Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma. Em 1965, tanto Cáritas quanto Campanha da Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Nacional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da CNBB. A CNBB passou a assumir a CF. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF. Em 1967, começou a ser redigido um subsídio maior que os anteriores para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da CF. A partir de 1971, participam deles também a Presidência e a Comissão Episcopal de Pastoral.

Em 1970, a Campanha da Fraternidade ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem do Papa em rádio e televisão em sua abertura, na quarta-feira de cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo a abertura da CF.

De 1962 até hoje, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num determinado tempo (quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária como a verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação da Páscoa. É momento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de exercício de pastoral de conjunto em prol da transformação de situações injustas e não cristãs. É precioso meio para a evangelização do tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas confirmada por Cristo, segundo a qual a verdadeira penitência que agrada a Deus é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar os oprimidos, promover a todos.

A Campanha da Fraternidade tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.


sábado, 24 de novembro de 2012

Vigilia pela vida nascente por uma cultura de vida e de amor

No ano de 2010, para as vésperas do 1º Domingo do Advento, o Papa Bento XVI propôs uma “Vigília pela Vida Nascente” à toda Igreja católica. Esta proposta foi acolhida por várias dioceses e paróquias no Brasil. Este ano, por sugestão de algumas dioceses, paróquias e comissões de defesa de vida, gostaríamos de retomar a proposta, sugerindo a todos e em todo o nosso país, construir esse momento, multiplicando essa nossa sugestão através do repasse, objetivando a realização de um ato em favor da vida.
No site da CNBB, na parte da Comissão Vida e Família, encontram-se a carta de motivação enviada pelos presidentes da Congregação do Culto Divino e do Pontifício Conselho para a Família, bem como um roteiro para preparar uma vigília, além de sugestões de cantos. O subsídio “Hora da Vida” também traz uma sugestão de roteiro para uma vigília pela vida, e pode ser adquirido junto à Pastoral Familiar.
O Papa havia também falado da possibilidade de se realizar uma adoração ao Santíssimo Sacramento. Podemos estender essa possibilidade a orações por “uma cultura de vida e de amor”, dentro do contexto litúrgico do Advento, na celebração eucarística, cuja intenção seja a acolhida da vida, sua proteção e sua promoção, em todas as fases.
Nesta ocasião, é oportuno lembrar que a coleta de assinatura para o Estatuto do Nascituro continua sendo feita no site da Pastoral Familiar:(Clique para assinar). O projeto de lei do Estatuto do Nascituro se encontra agora na Comissão de Finanças e Tributação. É de suma importância que haja favorável manifestação popular junto aos deputados desta Comissão:(Clique para conferir os membros da comissão).
Sugerimos também orações pela proteção da vida em nossas grandes cidades, perturbadas pela violência, e para que a paz seja possível e presente nos países em guerra.
Fraternalmente!
Raimundo e Vera Lúcia – Casal coordenador nacional da Pastoral Familiar

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A FAMÍLIA, PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE!

Oração para o Dia Nacional de Valorização da Família – 2012

“Família é o patrimônio da humanidade”. (Bento XVI, 2007)

Senhor Deus, nosso Pai amoroso e misericordioso, criastes-nos à Vossa imagem e semelhança, para a plenitude da vida em comunhão. Sabemos por experiência que a família constituída por um homem e uma mulher unidos por um vínculo indissolúvel e seus filhos, fundada sobre o matrimônio, é a melhor maneira de viver o amor humano, a maternidade e a paternidade. Ela é o caminho da plena realização humana e, ao mesmo tempo, constitui o bem mais decisivo para que a sociedade cresça na verdade e na paz, porque ela corresponde ao Vosso desígnio de amor.

Senhor Deus, Verbo Encarnado na família de Nazaré, escolhestes uma família como a nossa para habitar entre nós e compartilhar em tudo a nossa condição humana, menos o pecado. Viestes até nós para ser o nosso Redentor, para salvar a nós e a nossos filhos de atitudes e decisões insensatas, de caminhos de destruição e de morte, dos dramas que acompanham cada existência humana. Vinde para reavivar em nos o amor que se doa e fortalecer os vínculos de afeto recíproco, para que juntos construamos um mundo de gratuidade amorosa e de vida fraterna. Assim veremos florescer uma sociedade justa e solidária, que valoriza e ama a família, onde seja possível experimentar a felicidade verdadeira, até o dia em que chegaremos junto de Vós, no Vosso Reino de Paz definitiva. Nossa família, que constitui o bem mais precioso na nossa vida e o maior recurso da nação brasileira, está sendo descaracterizada e desvalorizada por diversas forças sociais e políticas, querendo assemelhá-la a qualquer união que ofereça afeto e cuidados. Até os pais correm perigo de serem desapropriados de sua responsabilidade educativa.

Senhor Deus, Divino Espírito Santo, vinde fortalecer nosso ardor evangélico, para sermos discípulos missionários de Jesus, portadores do seu amor e da sua potência divina que vence a morte. Pedimos-vos que nossa família se torne cada vez mais casa de comunhão, capaz de vencer os conflitos, escola da fé e dos valores humanos e sociais, lugar onde se partilham as esperanças e as lutas e se acompanha o crescimento de cada filho. Assim, nossa família será fonte de alegria e de beleza, nascente de satisfação e de força para construir positivamente o horizonte de realização de cada pessoa e o bem de toda a sociedade.

Ajudai-nos, Senhor a valorizar o grande dom que é a família, preservando-a dos males que a ameaçam e iluminai nosso caminho para superar os conflitos entre o trabalho a família e a festa, para promover a família cidadã, que auxilia a sociedade a superar a violência e a corrupção, a encontrar caminhos da paz.

Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José, abençoai as nossas famílias brasileiras.

Dom João Carlos Petrini
Bispo de Camaçari-BA
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família/CNBB

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O SENTIDO DO ENTARDECER DA VIDA

Deus nos fala:
...
"É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida. E assim, eu a recebo de novo. Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade. Eu tenho poder de dá-la, como tenho o poder de recebê-la de novo. Tal é o encargo que recebo do meu Pai.” (Jo 19, 17-18)

DIGNIDADE E QUALIDADE DE VIDA

Deus nos fala:
"De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, precisamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós? Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais, fomentais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir. E a razão por que não possuís está em que não pedis. Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois o que pedis, só quereis esbanjá-lo nos vossos prazeres. Adúlteros, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Assim, todo aquele que pretende ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus.” (Tg 4,1-4)

SAÚDE E EQUILÍBRIO DO HOMEM

Deus nos fala:
"Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Pouco dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma grande fome àquela região, e ele começou a passar necessidade. [...] Então caiu em si e disse: [...] Vou voltar para meu pai [...] O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. Ele respondeu: É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou seu filho são e salvo.” (Lc 15, 11-27)

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

HÁBITOS E COSTUMES DE RISCO

‎4º DIA DA SEMANA NACIONAL DA VIDA

HÁBITOS E COSTUMES DE RISCO

Deus nos fala:
...
"A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém. A mim tudo é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma. Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos. Mas Deus destruirá um e outros. O corpo, porém, não é para a prostituição, ele é para o Senhor, e o Senhor é para o corpo; e Deus, que ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará também a nós, pelo seu poder. Porventura ignorais que vossos corpos são membros de Cristo? Poderia eu fazer dos membros de Cristo membros de uma prostituição? De modo algum! Não sabeis que aquele que se une a uma prostituta torna-se com ela um só corpo? Pois está dito: “Os dois serão uma só carne”. Mas quem adere ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da devassidão. Em geral, todo pecado que uma pessoa vem a cometer é exterior ao seu corpo. Mas quem pratica imoralidade sexual peca contra seu próprio corpo. Acaso ignorais que vosso corpo é templo do Espírito Santo que mora em vós e que recebestes de Deus? Ignorais que não pertenceis a vós mesmos?” (I Cor 6, 12-20)

fonte:
Comissão Nacional da Pastoral Familiar
www.cnpf.org.br